quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O cântico da jovem Maria, que se lembrava de tudo o que seu espírito havia visto em Deus


            Reproduzo, abaixo, trecho da obra de Maria Valtorta com o cântico da jovem Maria, a Cheia de Graça, que, a uma anciã no Templo (Ana de Fanuel), afirmou estar sempre com Deus, e que necessitava acompanhar a Voz que a dizia: “Vem, ó minha querida, ó minha esposa!”, ao mesmo tempo em que se achava indigna de ser a Mãe do Salvador.
            Na sua humildade, desejava unicamente servi-la, e ao seu Filho (maiores detalhes no post: A Sabedoria de Maria Santíssima. A fonte e os frutos da Sabedoria. As consequências de sua perda. O Resgate pela Graça”).
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Como uma estrela dentro da água clara
Brilha-me uma luz no coração
Desde minha infância, de mim não se separa
E suavemente ela me guia com amor

No coração eu tenho um canto
De onde ele virá?
Homem, tu não sabes isso.
Vem de onde repousa o Santo.

Eu olho para a minha estrela clara
E não quero coisa alguma que não seja,
Mesmo a mais doce e querida,
Mas que não seja esta doce luz que é toda minha.

Tu me trouxeste desde os altos Céus,
Ó minha Estrela, no seio de uma mãe.
Vives agora em mim, mas por fora dos véus
Te estou podendo ver, ó rosto glorioso do Pai.

Quando darás à tua serva a honra
De ser do Salvador a humilde serva?
Manda, manda-nos do Céu o Messias.
Aceita, ó Pai Santo, a oferta de Maria.

[VALTORTA, Maria. O Evangelho como me foi revelado. Isola del Liri - Itália: Centro Editoriale Valtortiano, 2002, v. 1, p. 63-64].  

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