Reproduzo,
abaixo, trecho da obra de Maria Valtorta com o cântico da jovem Maria, a Cheia
de Graça, que, a uma anciã no Templo (Ana de Fanuel), afirmou estar sempre com
Deus, e que necessitava acompanhar a Voz que a dizia: “Vem, ó minha querida,
ó minha esposa!”, ao mesmo tempo em que se achava indigna de ser a Mãe do
Salvador.
Na sua humildade, desejava unicamente servi-la, e ao seu
Filho (maiores detalhes no post: “A Sabedoria de Maria Santíssima. A
fonte e os frutos da Sabedoria. As consequências de sua perda. O Resgate pela
Graça”).
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Como uma
estrela dentro da água clara
Brilha-me
uma luz no coração
Desde minha
infância, de mim não se separa
E
suavemente ela me guia com amor
No coração
eu tenho um canto
De onde ele
virá?
Homem, tu
não sabes isso.
Vem de onde
repousa o Santo.
Eu olho
para a minha estrela clara
E não quero
coisa alguma que não seja,
Mesmo a
mais doce e querida,
Mas que não
seja esta doce luz que é toda minha.
Tu me
trouxeste desde os altos Céus,
Ó minha
Estrela, no seio de uma mãe.
Vives agora
em mim, mas por fora dos véus
Te estou
podendo ver, ó rosto glorioso do Pai.
Quando
darás à tua serva a honra
De ser do
Salvador a humilde serva?
Manda,
manda-nos do Céu o Messias.
Aceita, ó
Pai Santo, a oferta de Maria.
[VALTORTA, Maria. O Evangelho como me foi revelado. Isola
del Liri - Itália: Centro Editoriale Valtortiano, 2002, v. 1, p. 63-64].
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