Hoje, dia em que
a Igreja celebra a Sagrada Família, reproduzo trecho da obra de Maria Valtorta correspondente
a alerta feita por Jesus, em meados do século passado, sobre os problemas da
família moderna e das correspondentes consequências maléficas para toda a
sociedade.
Imaginem o teor da mensagem se ela nos fosse dirigida nos
dias de hoje.
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Onde
estão hoje as famílias nas quais se ensina os pequenos a amar o trabalho, como
meio de fazer algo agradável aos pais? Os filhos, agora, são os tiranos da casa
[...].
Os
filhos são de todos, menos de vós, ó pais do século vinte. Eles são da babá, da
governanta, do colégio, se sois ricos. E são dos colegas de rua, das escolas,
se sois pobres. Mas, já não são vossos. Vós, ó mamães, os gerais, e isso basta.
Vós, ó pais, fazeis o mesmo. Mas o filho não é só carne. Ele é mente, coração,
espírito. Crede, pois, que ninguém, mais do que um pai ou uma mãe, tem o dever
e o direito de formar esta mente, este coração, este espírito.
A
família existe, e deve existir. Não existe nenhuma teoria ou progresso que seja
capaz de destruir esta verdade, sem provocar ruína. De um instituto familiar
desfeito, só podem vir futuros homens e futuras mulheres cada vez mais
depravados, e que serão causa de ruínas cada vez maiores. Eu vos digo, em
verdade, que seria melhor que não houvesse mais casamentos e mais filhos sobre
a terra, do que famílias menos unidas do que as tribos dos macacos, famílias
que não são escolas de virtude, de trabalho, de amor e de religião, mas são
caos, cada um vivendo como engrenagens desmanteladas, que acabam se
despedaçando.
Quebrai. Despedaçai. Os frutos
desse vosso ato de despedaçar a forma mais santa de vida social, vós os estais
vendo e suportando. Continuais, então, se quiserdes. Mas não vos lamenteis, se
esta terra vai-se tornando cada vez mais um inferno, morada de monstros, que
devoram famílias e nações. Vós o estais querendo. Que, então, isto vos
aconteça!
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