quarta-feira, 30 de maio de 2012

Lições de Jesus Ressuscitado sobre os Sacramentos – III. A Unção dos Enfermos


    Continuamos com ensinamentos de Jesus ressuscitado sobre os Sacramentos. Hoje, reproduzimos o trecho onde Jesus fala da Unção dos Enfermos.
    Fiquem com Deus,
    Francisco José
________________________________
 [...]
A entrada do homem na outra vida deveria ser uma entrada no Reino. Todo rei é ungido e perfumado, antes de subir ao seu trono, e mostrar-se ao seu povo. Também o cristão é um filho de rei, que percorre o seu caminho, indo diretamente para o reino onde o Pai o está chamando. [...] para aquele que deve subir ao trono, é preciso que lhe seja purificada de todos detritos a sua veste [...]. O aumento da Graça, o cancelamento dos pecados, dos quais o homem tinha pleno arrependimento, suscitadora de um ardente desejo do Bem, doadora de força para o combate supremo, seja a unção dada aos moribundos cristãos, ou melhor, aos cristãos que estão morrendo, pois em verdade Eu vos digo que quem morre no Senhor, nasce para a vida eterna.
      [...]
      E ainda... Tiago, tu te lembras do discurso feito sobre o monte Carmelo? Desde, então, Eu te tenho falado disso. Mas os outros não sabem... Vós tereis visto Maria de Lázaro ungir os meus membros naquela ceia do sábado em Betânia. Naquela ocasião, Eu vos disse: "Ela me preparou para a sepultura." E, na verdade, foi isso que ela fez. Não para a sepultura, pois ela pensava que ainda estava longe aquela dor, mas para purificar e embalsamar os meus membros, tirando deles as impurezas do caminho, para que Eu subisse ao trono perfumado com óleo balsâmico.
      A vida do homem é um caminho. A entrada do homem na outra vida deveria ser uma entrada no Reino. Todo rei é ungido e perfumado, antes de subir ao seu trono, e mostrar-se ao seu povo. Também o cristão é um filho de rei, que percorre o seu caminho, indo diretamente para o reino onde o Pai o está chamando. A morte do cristão não é mais do que a entrada no Reino para subir ao trono que o Pai lhe preparou. Não é espantosa a morte para aquele que não teme a Deus, porque está em sua graça. Mas para aquele que deve subir ao trono, é preciso que lhe seja purificada de todos detritos a sua veste, a fim de que se conserve bela para a ressurreição e que seja purificado o seu espírito, para que resplenda sobre o trono que o Pai lhe preparou, a fim de que ele apareça na dignidade que ao filho de tão grande rei é convenienteO aumento da Graça, o cancelamento dos pecados, dos quais o homem tinha pleno arrependimento, suscitadora de um ardente desejo do Bem, doadora de força para o combate supremo, seja a unção dada aos moribundos cristãos, ou melhor, aos cristãos que estão morrendo, pois em verdade Eu vos digo que quem morre no Senhor, nasce para a vida eterna.
      Repeti aquele gesto de Maria sobre os membros dos eleitos. E ninguém se julgue indigno dele. Eu aceitei aquele óleo balsâmico, oferecido por uma mulher. Todo cristão considera-se honrado como com uma graça suprema da parte da Igreja, da qual ele é filho, e o aceite do Sacerdote, para limpar-se de suas últimas manchas. E todo sacerdote seja alegre por repetir o ato de amor de Maria para com o Cristo sofredor, sobre o corpo do irmão que estava morrendo. Em verdade Eu vos digo que o que não fizestes por Mim naquela ocasião, deixando que uma mulher vos superasse e que agora pensais com tanta dor por tê-lo deixado de fazer, podeis fazê-lo no futuro, e por tantas vezes, quantas vos inclinardes sobre alguém que está morrendo, a fim de prepará-lo para o encontro com Deus. Eu estou nos mendigos e nos que estão morrendo, nos peregrinos, nos órfãos, nas viúvas, nos prisioneiros, em quem tem fome, sede ou frio, em quem está angustiado ou cansado. Eu estou em todos os membros do meu Corpo Místico, que é a união dos meus fiéis. E amai-me neles, e estareis dando uma reparação pelo vosso desamor de tantas vezes, e me dareis uma grande alegria, e dando a vós mesmos uma grande glória.
[Valtorta, Maria. O Evangelho como me foi revelado. Isola del Liri - Itália: Centro Editoriale Valtortiano, 2002. v. 10. p. 385-386] (grifos nossos)

Nenhum comentário:

Postar um comentário