Continuamos com
ensinamentos de Jesus ressuscitado a respeito dos Sacramentos. Hoje,
reproduzimos o trecho onde Jesus fala sobre o matrimônio.
Fiquem com Deus,
Francisco José
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Na religião mosaica o matrimônio é um contrato. Mas na nova
religião cristã, que ele seja um ato sagrado e indissolúvel, sobre o qual
desça a graça do Senhor, para fazer dos dois cônjuges dois seus ministros na
propagação da espécie humana.
Procurai, desde os primeiros momentos, aconselhar ao cônjuge,
que já faz parte da nova religião, que converta o cônjuge que ainda está fora
do número de fiéis, a começar a tomar parte na dele, a fim de evitar aquelas dolorosas
divisões de pensamento, e portanto da paz, que sempre temos procurado conservar
entre nós. Mas, quando se trata de dois cônjuges, que já são fiéis ao Senhor, por
nenhum motivo se separe aquilo que Deus uniu. E, no caso de uma das
partes, que se ache sendo cristã, unida a um gentio, Eu aconselho que esta
parte carregue a sua cruz com paciência e mansidão, e com fortaleza também, até
o ponto de saber morrer em defesa de sua fé, mas sem abandonar o cônjuge, ao
qual se uniu, com seu conhecimento. Este é o meu conselho para uma vida
mais perfeita no estado matrimonial, enquanto não for possível, com a difusão
do cristianismo, haver matrimônios entre fiéis. E nesse caso o vínculo seja
sagrado e indissolúvel, e santo seja o amor.
Um mal seria, se pela dureza de coração, devesse acontecer, e na
nova fé, o que aconteceu na antiga: que se permitisse o repúdio e a anulação do
casamento para evitar os escândalos criados pela libidinagem do homem. Em
verdade, Eu vos digo que cada um deve carregar a sua cruz em todos os estados,
e também no matrimonial. E também em verdade Eu vos digo que nenhuma
pressão deve fazer dobrar-se a vossa autoridade, ao dizer: "Não é
lícito" a quem quer passar a novas núpcias, antes que um dos cônjuges
tenha morrido. É melhor, Eu vo-lo digo, que uma parte podre se separe
sozinha, ou acompanhada por outros, do que tolerá-la no Corpo da Igreja,
concedendo-lhe uma coisa contrária à santidade do casamento, escandalizando os
humildes e dando-lhes o ensejo de considerações desfavoráveis à integridade
sacerdotal, e sobre o valor da riqueza ou do poder. As núpcias são um ato
grave e santo. E, para mostrar isto Eu participei de uma festa de núpcias, e
realizei o meu primeiro milagre. Mas ai deles se degeneram em libidinagem, e
capricho.
O matrimônio é um contrato natural entre o homem e a mulher, e
de agora em diante, que se eleve à altura de um contrato espiritual, pelo
qual as almas de duas pessoas, que se amam, juram servir ao Senhor, em um amor
recíproco oferecido a Ele em obediência à sua ordem de procriar, a fim de dar
filhos ao Senhor.
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