Segue,
abaixo, trecho da obra de Maria Valtorta em que Jesus ressalta as virtudes
sacerdotais do apóstolo André, a serem imitadas por seus futuros sacerdotes.
Fiquem
com Deus,
Francisco
José
________________________________
[...] Se te dissesse
que, tão diferente no princípio, serás perfeitamente igual a Pedro, ao fim da
tua missão, acreditarias?
[...]
E perceber que tu trabalhas sem barulho e mais profundamente
que os outros. Porque entre os doze há
quem faz tanto barulho quanto o trabalho que faz. Há quem faz muito mais
barulho do que o trabalho que faz, e há quem não faz outra coisa a não ser o
trabalho. Um trabalho humilde, ativo, ignorado... Os outros podem pensar
que esse não faça nada. Mas Aquele que vê, sabe. Estas diferenças existem
porque ainda não sois perfeitos. E elas existirão sempre entre os futuros
discípulos, entre aqueles que virão depois de vós, até o momento em que o anjo
dirá, com voz de trovão: "Não há mais tempo". Sempre haverá ministros
de Cristo que serão iguais no trabalho e no atrair sobre si os olhares do
mundo: os mestres. E haverá, infelizmente, os que farão só barulho e gestos
exteriores, somente exteriores, os falsos pastores com poses histriônicas...
Sacerdotes? Não: mimos Nada mais do que isso. [...] Há de ser todo
espiritual o meu sacerdote... Assim Eu o sonho. Assim serão os meus santos
sacerdotes. [...] Ele é o que é: espírito, chama, luz, amor. Fala aos
espíritos. Fala com a castidade em seus olhares, em seus atos, em suas palavras
e em suas obras. O homem olha. E vê um seu semelhante. Mas além da carne, e
acima dela, que é que ele vê? Alguma coisa que o faz deter o seu andar
apressado, meditar e concluir: "Este homem, semelhante a mim, de homem
só tem a aparência. Sua alma é de um anjo". [...] Mas se o mundo
todo não se vai transformar em um lupanar e numa idolatria, será por estes: os
heróis do silêncio e da atividade fiel. E terão o teu sorriso: puro e
tímido. Porque sempre haverá Andrés. Por graça de Deus e para felicidade do
mundo haverão!"."
[Valtorta, Maria. O
Evangelho como me foi revelado. Isola del Liri - Itália: Centro Editoriale
Valtortiano, 2002. v. 2. p. 345-346] (grifos nossos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário