terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Os santos sacerdotes: espírito, chama, luz, amor


       No trecho abaixo, Jesus, ao falar sobre as virtudes do apóstolo André, enaltece àquelas dos futuros “santos sacerdotes”: “espírito, chama, luz, amor”.
       Segue o excerto referenciado, extraído da obra de Maria Valtorta.
____________________________

            "[...] Se te dissesse que, tão diferente no princípio, serás perfeitamente igual a Pedro, ao fim da tua missão, acreditarias?
            [...]
            E perceber que tu trabalhas sem barulho e mais profundamente que os outros. Porque entre os doze há quem faz tanto barulho quanto o trabalho que faz. Há quem faz muito mais barulho do que o trabalho que faz, e há quem não faz outra coisa a não ser o trabalho. Um trabalho humilde, ativo, ignorado... Os outros podem pensar que esse não faça nada. Mas Aquele que vê, sabe. Estas diferenças existem porque ainda não sois perfeitos. E elas existirão sempre entre os futuros discípulos, entre aqueles que virão depois de vós, até o momento em que o anjo dirá, com voz de trovão: "Não há mais tempo". Sempre haverá ministros de Cristo que serão iguais no trabalho e no atrair sobre si os olhares do mundo: os mestres. E haverá, infelizmente, os que farão só barulho e gestos exteriores, somente exteriores, os falsos pastores com poses histriônicas... Sacerdotes? Não: mimos Nada mais do que isso. [...] Há de ser todo espiritual o meu sacerdote... Assim Eu o sonho. Assim serão os meus santos sacerdotes. [...] Ele é o que é: espírito, chama, luz, amor. Fala aos espíritos. Fala com a castidade em seus olhares, em seus atos, em suas palavras e em suas obras. O homem olha. E vê um seu semelhante. Mas além da carne, e acima dela, que é que ele vê? Alguma coisa que o faz deter o seu andar apressado, meditar e concluir: "Este homem, semelhante a mim, de homem só tem a aparência. Sua alma é de um anjo". [...] Mas se o mundo todo não se vai transformar em um lupanar e numa idolatria, será por estes: os heróis do silêncio e da atividade fiel. E terão o teu sorriso: puro e tímido. Porque sempre haverá Andrés. Por graça de Deus e para felicidade do mundo haverão!".

[VALTORTA, Maria. O Evangelho como me foi revelado. Isola del Liri - Itália: Centro Editoriale Valtortiano, 2002, v. 2, p. 345-346].  

Nenhum comentário:

Postar um comentário