terça-feira, 6 de setembro de 2011

British Journal of Psychiatry: Aborto causa danos à saúde mental de mulheres


British Journal of Psychiatry: Aborto causa danos à saúde mental de mulheres

Prezados,
            Neste momento em que grupos pró-aborto – minorias – tentam pôr em prática plataforma para sua descriminalização no Brasil – apadrinhados notadamente pelo Partido dos Trabalhadores –, foi publicado, no respeitado periódico inglês British Journal of Psychiatry, importante revisão bibliográfica, onde, depois de consolidadas pesquisas cujo universo amostral englobou impressionantes 877.181 participantes, foi demonstrado que no grupo de mulheres que já havia abortado houve 81% mais chances de desenvolver distúrbios psíquicos.
            Referido trabalho representa a maior estimativa quantitativa de riscos para a saúde mental associada ao aborto disponível na literatura mundial.
            É, parece que a questão do aborto é mesmo um “problema de saúde pública”, como dizia o ex-presidente e seu então ministro da saúde.
             Segue, abaixo, notícia sobre a pesquisa citada publicada no sítio da Rádio Vaticano. Na sequência, o resumo do trabalho obtido no sítio do periódico referenciado.
              Fiquem com Deus!
             Francisco José


RENOMADA REVISTA CIENTÍFICA TRAZ OS RISCOS DO ABORTO À SAÚDE MENTAL DA MULHER

Londres, 05 set (RV) – A revista científica inglesa British Journal of Psychiatry lançou, na sua primeira edição de setembro, um artigo que faz um levantamento dos danos causados à saúde mental das mulheres que fazem aborto. Sem conotação religiosa, o artigo intitulado “Aborto e Saúde Mental” foi elaborado com base em uma amostra de 877 mil 181 participantes, das quais 163 mil 831 haviam passado pela experiência do aborto.

Comparando o grupo de mulheres que já haviam abortado a outro grupo formado por mulheres que tinham tido uma gravidez desejada completa e uma gravidez indesejada completa, constatou-se que as mulheres do primeiro grupo têm 81% a mais de chance de desenvolver distúrbios emocionais. E ainda: o risco aumenta quando o aborto é provocado por alguém que tem tendências suicidas ou faz uso de substâncias químicas.

A pesquisa foi conduzida pela Doutora Priscilla Coleman, da Bowling Green State University de Ohio (EUA), docente de Desenvolvimento Humano e da Família. Para ela, os riscos associados ao aborto “devem ser compartilhados com a opinião pública e levados ao conhecimento das mulheres antes que se submetam a tal procedimento”. (ED)

Fonte: Noticiário da Rádio Vaticano. Edição de 05/09/2011 (grifei)


Abortion and mental health: quantitative synthesis and analysis of research published 1995–2009
+ Author Affiliations
Human Development and Family Studies, 16 D FCS Building, Bowling Green State University, Bowling Green, Ohio 43402, USA. Email: pcolema@bgnet.bgsu.edu

Abstract
Background Given the methodological limitations of recently published qualitative reviews of abortion and mental health, a quantitative synthesis was deemed necessary to represent more accurately the published literature and to provide clarity to clinicians.
Aims To measure the association between abortion and indicators of adverse mental health, with subgroup effects calculated based on comparison groups (no abortion, unintended pregnancy delivered, pregnancy delivered) and particular outcomes. A secondary objective was to calculate population-attributable risk (PAR) statistics for each outcome.
Method After the application of methodologically based selection criteria and extraction rules to minimise bias, the sample comprised 22 studies, 36 measures of effect and 877 181 participants (163 831 experienced an abortion). Random effects pooled odds ratios were computed using adjusted odds ratios from the original studies and PAR statistics were derived from the pooled odds ratios.
Results Women who had undergone an abortion experienced an 81% increased risk of mental health problems, and nearly 10% of the incidence of mental health problems was shown to be attributable to abortion. The strongest subgroup estimates of increased risk occurred when abortion was compared with term pregnancy and when the outcomes pertained to substance use and suicidal behaviour.
Conclusions This review offers the largest quantitative estimate of mental health risks associated with abortion available in the world literature. Calling into question the conclusions from traditional reviews, the results revealed a moderate to highly increased risk of mental health problems after abortion. Consistent with the tenets of evidence-based medicine, this information should inform the delivery of abortion services.
Referência: Priscilla K. Coleman. Abortion and mental health: quantitative synthesis and analysis of research published 1995–2009 BJP September 2011 199:180-186. (grifei)

Abstract disponível em: http://bjp.rcpsych.org/content/199/3/180.abstract

Nenhum comentário:

Postar um comentário