sábado, 13 de agosto de 2011

Martírio de Cristãos – Realidade Presente – Parusia


Martírio de Cristãos – Realidade Presente – Parusia

            A notícia abaixo, publicada hoje pela Rádio Vaticano, sintetiza o grave problema relacionado ao martírio de cristãos no mundo inteiro.

            Digno de destaque o estudo do sociólogo Massimo Introvigne (representante da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa), segundo o qual, “desde a morte de Jesus Cristo até o ano 2000 se registraram 70 milhões de mártires cristãos; mas é muito significativo que desses 70 milhões, 45 milhões se concentraram no século XX”.

            Ou seja, mais da metade dos martírios de cristãos ocorreu no século XX. E esse martírio continua hoje, diariamente, notadamente por iniciativa de governos totalitários.

            Há outras fontes que sinalizam para uma realidade bem pior, com o martírio de 100 milhões de cristãos só no século XX, ocasionado principalmente pelo comunismo.

            Essas informações não passam desapercebidas por quem tem um mínimo de conhecimento sobre as recorrentes mensagens de Jesus e de Nossa Senhora (Fátima, Lourdes, Medjugorje, La Salette, Pe. Gobbi, Santa Faustina, Maria Valtorta, etc., etc.) – ou seja, especialmente no Século XX –, sinalizando para as graves perseguições pelas quais passará a Igreja antes da Parusia.

            Esta já bate às nossas portas. Só não vê quem não quer.

             Fiquem com Deus.

             Francisco José


UM TERÇO DA POPULAÇÃO MUNDIAL NÃO TEM LIBERDADE RELIGIOSA

Washington, 12 ago (RV) - Um terço da população mundial não goza de liberdade religiosa: é o que emerge do último relatório do centro de Estudos de Washington dedicado às religiões, que se chama Pew Research Center’s Fórum on Religion and Public Life. O relatório, que leva em consideração o período 2006-2009, denuncia a tendência dos governos de adotar normativas cada vez mais restritivas e o crescente número de casos de violência ou hostilidade contra os fiéis, especialmente os cristãos. Resultam envolvidas 2 bilhões de pessoas, para as quais não é fácil de praticar uma religião. A Rádio Vaticano conversou com o sociólogo Massimo Introvigne, representante da OSCE, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, para a luta contra a xenofobia, o racismo e a discriminação.

R - Estes dados confirmam os dados de “Ajuda à Igreja que Sofre”, de Open Doors” e também do livro de Grim e Finke que se intitula “O preço da liberdade negada”; portanto são dados conhecidos, mas são dados que devem ser recordados sempre, porque, como afirma Bento XVI em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2011, a liberdade religiosa é um dos primeiros problemas do mundo contemporâneo, mas é também um dos problemas sobre o qual menos se fala.

P – Os cristãos são a maioria dos perseguidos, ainda que eles não sejam os únicos ...

R. - Sim: creio que podemos projetar esses dados em um período de tempo maior e refazer as estatísticas de David Barrett, que é o “mister estatística” no mundo das religiões, que nos diz: é verdade que também outras minorias são perseguidas, mas nos séculos XX e XXI, três quartos dos mortos – ele se ocupa somente deles - por causa da perseguição religiosa, são cristãos. E há outro fato: enquanto os cristãos são mais frequentemente assassinados por regimes totalitários, ou por seguidores fundamentalistas de outras religiões, no que diz respeito aos muçulmanos, que são o segundo maior grupo de vítimas por causa de sua fé, esses, em alguns casos, como na Índia, são assassinados por fundamentalistas hindus, mas chegam ao grande número de mortos especialmente nos confrontos entre sunitas e xiitas, ou seja, nos conflitos entre muçulmanos.

            Uma cifra: de acordo com Barrett, desde a morte de Jesus Cristo até o ano 2000 se registraram 70 milhões de mártires cristãos; mas é muito significativo que desses 70 milhões, 45 milhões se concentraram no século XX. E no século XXI, na primeira década, os cristãos assassinados foram 160 mil por ano. Agora, o número se reduziu para 100 / 105 mil por causa do fim de algumas situações muito graves, como no Sudão, onde, felizmente, o número de mortes de cristãos diminuiu. No entanto, os números continuam muito elevados. (SP)
Fonte: Rádio Vaticano – 12/08/2011

Um comentário:

  1. Também da Rádio Vaticano do dia 12/08/2011, em sintonia com o tema acima tratado:

    CHINA: LIBERTADO SACERDOTE
    Hebei, 12 ago (RV) - A Igreja Católica recebeu uma boa notícia esta semana vinda da China. Após passar quatro meses na prisão, o Padre Joseph Chen Hailong, da Igreja Católica “clandestina”, finalmente, foi libertado. O sacerdote chinês, da diocese de Xuanhua, foi detido por se recusar a se unir à Igreja Patriótica, que é submetida ao governo comunista do país.

    Segundo informações da Catholic Culture.org, Padre Joseph ficou confinado em uma solitária por dois meses, privado de comida e sono, pagando por sua resistência ao governo. O paradeiro do sacerdote ficou desconhecido por todo esse tempo, sabendo-se apenas que ele se encontrava preso. Até o momento, não se sabe ainda onde Padre Joseph ficou detido. Apesar da libertação do sacerdote, as prisões de padres da Igreja Católica “clandestina” continuam.

    No último dia 3 de agosto, mais quatro sacerdotes da Diocese de Heze foram detidos por conduzirem um retiro espiritual do clero “clandestino”. Conforme a Catholic Culture.org, os padres ficaram sem comida e água por dois dias e foram pressionados a se inscreverem na Igreja Patriótica. Católicos locais fizeram um apelo ao Vaticano e a fiéis de outros países para que pressionassem as autoridades chinesas a libertar os quatro sacerdotes, que até o momento continuam presos. (SP)

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