segunda-feira, 2 de maio de 2011

Santo Sudário do Ponto de Vista da Medicina Legal

SANTO SUDÁRIO DO PONTO DE VISTA DA MEDICINA LEGAL

Cidade do Vaticano, 02 maio (RV) – “O Santo Sudário do ponto de vista da medicina legal” é a nova chave de leitura proposta pelo Instituto de Ciência e Fé do Ateneu Pontifício Regina Apostolorum. O tema será debatido em um seminário, na tarde de hoje, contando com a participação de Pierluigi Baima Ballone, que é médico legal autor de numerosos escritos sobre o tema.


Concomitante a essa iniciativa, será aberta uma mostra intitulada “Quem é o Homem do Sudário”.

O Santo Sudário sempre suscitou grande interesse do mundo científico, sendo estudada por diversos pontos de vista: histórico, arqueológico, químico e até mesmo botânico. Em uma homilia pronunciada na Catedral de Turim, João Paulo II exortou a afrontar essas pesquisas com liberdade interior e profundo respeito tanto pela metodologia científica, quanto pela sensibilidade dos fiéis. (ED)

Fonte: Noticiário da Rádio Vaticano (02/maio/2011)

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COMENTÁRIO


Chamo atenção para uma pesquisa relativamente recente publicada pela revista científica "Thermochimica Acta": Studies on the radiocarbon sample from the shroud of turin. Thermochimica Acta, Vol. 425, Issues 1-2, 20 January 2005, Pag. 189-194.
A conclusão do referido estudo é a de que o SANTO SUDÁRIO TEM ENTRE 1.300 e 3.000 ANOS. 
Há vários sítios na internet sobre o Santo Sudário, cujos detalhes impressionam até mesmo os céticos.
Segue, abaixo, a tradução do resumo do artigo em evidência.


Tradução do resumo do artigo: “Studies on the radiocarbon sample from the shroud of turin

Em 1988, os laboratórios de radioatividade do carbono no Arizona, Cambridge e Zurique determinaram a idade de uma amostra do sudário de Turim. Relataram que a data da amostra do tecido ficaria entre 1.260 e 1.390 DC, com confiança de 95%. Isto veio como uma surpresa, vez que divergia dos dados concernentes à tecnologia usada para produzir o tecido, sua composição  química, e a falta de vanilina pela degradação da lignina que compõe a amostra. Os resultados suscitaram perguntas concernentes à validez da amostra.

As estimativas preliminares das constantes cinéticas para a perda de vanilina a partir da lignina indicam uma idade muito mais velha para o tecido do que as obtidas a partir das análises com base no carbono radioativo. A amostra do carbono radioativo está excepcionalmente revestida com uma goma amarelo-marrom da planta contendo marcas de corante. Os resultados da espectroscopia de massa da amostra, combinados com observações microscópicas e microquímicas, provam que a amostra utilizada para o teste do carbono radioativo não era parte do pano original do sudário de Turim. Portanto, a data obtida a partir da radioatividade do carbono não era válida para determinar a idade verdadeira do tecido.

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